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ESPAÇOS DE LEITURA

Um dia frio, não tanto, mas o espaço vazio é convidativo é sossegado, vaporizando fragrâncias de sabores na companhia de um livro, de uma boa leitura, um diálogo manso com letras que formam palavras, palavras aos textos e textos que culminam em viagens opulentas no imaterial do conhecimento.

Um espaço, bom para namoriscar, poetizar e partilhar momentos com os amigos. Estes tipos de espaços são cada vez mais necessários nos dias hoje, para quem gosto de apreciar seus momentos individuais sem incómodos. Espaços criativos e reflexivos, que sirvam de apoio para quem quer estudar fora de casa, quem quer escapar da zaragata do carpido dos vizinhos, para quando se quer visitar o interior e gozar da sua própria existência.

Que a verdade seja dita, nem toda gente aprecia as noites, o calor, os apertos com pessoas desconhecidas; Nem toda gente se diverte em festas; Nem toda gente adora Restaurantes, Praias, Discotecas ou Tchilos em Rolotes. Existem muitos que vivem procurando por esquinas mais tranquilas, espaços menos cheios e mais introspectivos, espaços como bibliotecas, salas de leituras, salas de música, espaço onde a procura é feita na calma, e no sossego do espírito.

Poderia exigir, a quem é de directo, estes espaços que tanto me entristecem por não contemplá-los em abundância, mas prefiro não faze-lo, porque acredito que precisamos antes nos organizar enquanto jovens e reaprendamos a valorizar os livros, as danças, os teatros e os espaços públicos que já possuímos.

O tempo não se cansa de provar que a evolução de uma sociedade baseia-se na educação, não existe alavanca maior, que possa catapultar o mundo para um nível de evolução superior excluindo a educação. O homem faz-se com a educação e a educação nem sempre é passada, por vezes, ela deve ser auto-cultivada, o autodidátismo existe, este outro facto incontestável.

Os livros, os espaços de leitura, as bibliotecas, servem como meios facilitadores destas transformações educativas (a arte também é uma forma de educar). É preciso que comecemos a cultivar bons hábitos, hábitos que nos elevem enquanto pessoas, enquanto jovens potenciais; é preciso aprendermos a fazer por nós mesmos. Vamos aproveitar e valorizar os nossas esquinas, nossos espaços, vamos limpa-los, usa-los inova-los vamos promove-los por nós e para nós.
Pessoalmente amo o cheiro das bibliotecas, as salas vazias de leituras decoradas com mesas e livros; Adoro o aroma da praia no período matinal ou no vespertino, passeando na areia timidamente fresquinha e deserta na companhia do mestre mudo, fiel e inteligente, que partilha sua filosofia ajudando-me assim a me auto-construir e solidificar os pilares do meu saber.


Acredito que podemos ser nós mesmos a dar vida ao que é nosso, sermos nós os protagonistas da nossa história. Por isso, vamos criar espaços de leituras, não somente em instituições físicas, é preciso começarmos a cultivar os espaços de leitura na consciência em primeiro lugar, criar espaços e períodos de leitura, porque de nada valerá um espaço de leitura sem a pessoa que possa usufruir deste mesmo espaço.

By: NLando Tona 

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