PLANETA DOS POLEGARES
Usufruir do
sossego, a brisa fresca, após uma semana laboralmente agitada é tão confortável
e solitário nos dias de hoje; Confortável por não ter ninguém que perturbe o
silêncio, a pacificação espiritual, os momentos de recolhimento em que se viaja
nas profundezas do âmago; Solitária, porque percebe-se que se está cada vez
mais sĂł, mesmo estando ladeado de gente.
Pais, namorados,
sobrinhos, irmĂŁos e filhos, distanciam-se por cada CLICK, cada casamento
envolvendo o dedo polegar a um teclado ou uma tela digital de um telefone.
Aparelhos simpáticos que nos conectam aos amigos distantes de todo mundo pelos,
VAIBER, WHATSAP, FECEBOOCK, particularidades pertencentes ao senhor
todo-poderoso, o aclamado senhor INTERNET “as redes sĂłcias” que parecem estar a
formar um novo anti-social. Um ser individual, separado do mundo real e apegado
ao mundo do planeta digital.
E de importância
fulcral admitir o valor das novas tecnologias de informação e comunicação nos
nossos dias. A ideia de transformar o mundo em uma aldeia (digital) parece ter
resultado na perfeição, as novas tecnologias mostraram ser elementos de assaz
importância nas relações pluripessoais, na interligação bilaterais de povos,
culturas geograficamente distanciados.
O ritmo freneticamente
acelerado como se está a usar as Redes sociais, está a tornar cada vez mais
obsoleto e retrĂłgrado os conceitos de viver em comunidade, dentro dos
princĂpios intercorrentes e reciprocidade, o respeito, a confidencialidade. Estamos
cada vez mais a nos distanciar dos prĂłximos e nos aproximando dos distantes; Estamos
permitindo que nossas vidas se tornem livros abertos até para cegos lerem sem
dificuldades; Estamos cada vez mais a namorar, a nos relacionar com os nossos
Telefones, Computadores e Tablete, do que com os nossos parceiros de verdade;
Estamos nos expondo cada vez mais sem receio para o mundo, abrindo desta forma
as portas para estranhos e desconhecidos com intenções estranhas desconhecidas;
Estamos a ameaçar a nossa própria liberdade.
É imperativos
tomarmos consciência e começarmos a usar as redes sócias com bastante
responsabilidade, Ă© preciso sabermos que enquanto estivermos no FECEBOOK, Ă© o
nosso nome, nossa vida, Ă© o nome da nossa famĂlia que estamos a expor, por isso
Ă que representa-los com bastante dignidade e zelo. Quando mal usamos, nos
expusemos a vários perigos - ate porque não conhecemos a verdadeira face do
nosso amigo que Ă© verde no Chat.
Somos todos
surfistas aproveitando as ondas da SĂłcias Redes, mas, seria bom que todos
soubessem que algumas ondas sĂŁo perigosas - embora seja da natureza humana
enfrentar o perigo - acredita quem os evita nĂŁo Ă© nenhum tolo.
A ténia segue em
contraste ao prazer do silĂŞncio, as incertezas crescem e a realidade continua
provando os efeitos do mau uso do planeta digital. A procura doentia por
atenção supera a auto-estima, e, os resultados sĂŁo previsĂveis, queda em
sentido alargado dos valores, depressão, autoflagelação, segregação e
mortificação do espĂrito.
By Lando Ntona
By Lando Ntona
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