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ENTRE PRIORIDADES E CULPADOS


ELA: Enquanto palestrava numa retórica fluente, sentado entre as pessoas comuns, ouvia num silêncio viajante espreito. Falou sobre os direitos delas, chamou-as frágeis, indefesas e inocentes. Proferiu frases de importância. Apontou dedos as enfermidades que quotidianamente as assolam; Os maltratas, os abandonos, as negligencias, desprezos e humilhações. Falou do amor, cuidados que merecem em superabundância, para o desenvolvimento pessoal. Falou da necessidade de criação do cidadão novo, o novo homem para um mundo novo.

Ainda que discordes ser criança é uma dádiva (disse para mim). Correr na inocência da vida, na curiosidade incessante do querer saber mais; Na doçura da imaturidade e desapegado ao mundo dos mais velhos, um mundo cárcere. Um beco de embustes privativos. Um mundo amargo e insípido, descolorido para os que se acomodam as suas artimanhas. A infância é a fase mais importante na fixação do ensino que a vida transmite no suceder do ciclo.

Ela discursava sobre à criança, no dia 1 de Junho. Numa sala fria e fechada, decorada com balões por todos cantos. Uma sala grande, com homens e mulheres em abundância, mas com um número reduzido de criança, criando um oposição perfeito sobre os interesses em causa. Climatizada à sala, com as câmaras de filmar da TPA registando mais um marco importante na valorização da criança da província do Zaire. Que ironia. Entre vice-governadores, INAC, pais e filhos, tios e sobrinhos e futuros mais para futuros filhos.

Questionei-a sobre a vasta falta de centros de recriações infantis que embatem sobre a província, a falta de creches, parques infantis, lugares onde as crianças possam brincar e aprender, brincando em conjunto. Questionei-a sobre a inexistência de biblioteca nas escolas primárias, nos municípios. A necessidade de livros para a promoção do auto-conhecimento, auto-afimação cultural, à transformação do novo cidadão partindo da potencialização do próprio homem. Questionei-a sobre as consequências no que tange as atitudes do Estado na constante queda de valores familiares, que promove o curso crescente do rio de meninos de rua e na rua, um ritual antigo e incorrigível; A falta de lar para as crianças sem apoios, sem tetos, sem pais e mães, já que nos termos da lei seria o Estado a cobrir estas despesas e protege-las como protege os valores do Fundo Soberano.

ELE: Os pais passaram por uma fase problemático, à "GUERRA" é a culpada de tudo, em tempos paz, à CRISE assumi a culpa - ela não morre só. Esqueceu-se dos gastos nos estádios de futebol onde jubilou-se o CAN. A música da futilidade consumista social.


 Estamos a confundir as prioridades. DevĂ­amos olhar mais em nossas crianças, prepara-las bem para futuro melhor, com escolas dignas, com bibliotecas, jardins, árias de lazer, centros de recriações e evitar assim, os conflitos de gerações nos espaços pĂşblicos dominados por adultos. Crianças sĂŁo seres especiais, representam a continuidade das sociedades. A resposta de como será a nossa sociedade nos prĂłximos anos, reside no investimento que fizemos em prol delas. 1 De Junho nĂŁo basta Ă© preciso que seja, 2,3,4,5,6,7,8 e mais. Todos os dias sĂŁo das crianças.

By: Nlando Tona

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